Série A Mediadora – Meg Cabot

Imagine só, ser assombrada – literalmente assombrada – pelos mortos, a cada minuto de cada dia da sua vida. Não é nada agradável. Você vai ali na lanchonete tomar um refrigerante… opa, falecido na esquina. Alguém o baleou. E se você puder levar os tiras ao sujeito que fez aquilo, ele pode finalmente descansar em paz. E tudo o que você queria era um refrigerante.

-Suzannah Simon

1. A Terra das Sombras – 2. O Arcano Nove – 3. A Reunião – 4. A Hora Mais Sombria – 5. Assombrado – 6. Crepúsculo

Autora: Meg Cabot (diva)

Editora: Record

Ano de lançamento: 2010

Onde comprar:  Submarino (os livros vêm numa bolsinha que é uma graça).

Suzannah Simon só queria ser uma adolescente normal, ter uma vida social movimentada, um guarda-roupa invejável e, claro, um namorado. Porém, Suze é uma mediadora e sua missão é ajudar os espíritos que ficaram vagando pela Terra, por algum motivo, a “seguir em frente”.

Agora ela vai mudar para a Carmel, na Califórnia, e vai morar numa casa antiga com a família do novo marido de sua mãe, Andy Ackerman, e os três filhos de Andy que ela carinhosamente apelidou de Dunga, Soneca e Mestre. E casa antiga é sinônimo de mal-assombrada. É o que Suze confirma ao chegar no seu quarto novo e encontrar Jesse, o fantasma de um cara bonitão que morreu a mais ou menos 150 anos.

Meg Cabot acertou de novo. Amei a Suzannah. Os livros têm ação, são fofos, engraçados e, sem mentiras, eu ficava esperando ardentemente pelas partes do Jesse (hermoso) (entendedores entenderão). O último livro foi o meu favorito, o que é surpreendente, já que eu tenho uma coisa com finais de livros (a maioria me decepciona).

O único lado ruim é que a série acaba rapidinho. Fiquei com saudades da Suze, do Jesse, da Cee Cee, do Adam, do Padre Dom, e até dos meios-irmãos dela. Depressão pós-livro horrenda. Ah, o que eu não daria por mais 20 páginas (hashtag sonhadora).

Antes de terminar, preciso dizer que eu achei incrível a capa do quarto livro, A Hora Mais Sombria. E capas com fotos geralmente não me agradam. (É, sou chata pra finais e capas de livros, tarãn)

SIMPSON, Cody

Na terça-feira passada (16/07), Cody Simpson lançou o CD Surfers Paradise. E então pensei, cá com meus botões, por que não fazer um post com minhas favoritas do Cody? Ele tem músicas muito gostosas de ouvir, boas pra relaxar, cantar, viajar… (que tal um luau? UHUMHUM!)

Evenings in London é minha favorita. (Não sabia que era uma “versão” da música Marvins Room, do Drake, mas continua sendo perfeita.)

DIY: Dip dye t-shirt

O Dip Dye é uma técnica de tingimento em que apenas parte do tecido é “mergulhada” na tinta, dando um efeito em degradê.

O tutorial abaixo é do Girls With Style(achei as imagens muito bonitinhas!)

 

A blusa precisa ser de algodão para utilizar o corante de tecido comum. Para sanar sua dúvida, utilize a etiqueta de composição dentro da blusa para checagem da composição. Se houver poliéster, o corante deverá ser o próprio para fibras sintéticas.

#1 – O primeiro passo é molhar a blusa.

#2 – Dissolva meio tubo de corante em um litro de água fervente. Use materiais que serão descartados ou utilizados posteriormente para o mesmo fim. Evite usar uma panela em que sua mãe pretenda cozinhar no dia seguinte!

#3- Mergulhe metade da blusa na água com corante que está na panela. Segure por alguns segundos.

#4- A metade que não será tingida deverá ficar mergulhada em um pirex com água limpa que estará atrás da panela. Use os hashis para apoiar a blusa na panela, evitando o contato com o metal. Para que o degradé fique perfeito, a cada dez minutos retire uma parte da blusa que estava mergulhada e vá fazendo assim, até que uma pequena parte ao final do tingimento esteja mergulhada. Isso faz com que a cor vá fixando cada vez mais na extremidade, dando o efeito degradé desejado.

#5- São pelo menos 40 minutos de fervura. Isso significa que por três vezes você deverá tirar uma pequena porção.

#6- Após os 40 minutos, retire a blusa com cuidado. Não se esqueça de desligar o fogo! Enxágue até que a água comece a sair limpa.

#7- Deixe secar e tcharãn!!!!! Uma nova blusa!

Inspirem-se!

We Heart It

Fleck e as ilustrações

“I find it hard to imagine something in all it’s imperfection until I have a go at drawing it, then I realise just how complex and beautiful it really is. So that’s what I try my best to show- complexity, imperfection, beauty, and a bit of naivety too.”

Voyages Over Edinburgh

David Fleck é arquiteto e ilustrador. Tem 23 anos, é casado [o que, diz ele, algumas pessoas podem achar chocante (ha ha)] e já quebrou o nariz duas vezes. Zapeando pelo tumblr nesses dias, me apaixonei pela ilustração com os balõeszinhos aí de cima (e quando eu digo ‘apaixonei’ significa: está no background do computador, do celular, das playslists e de tudo mais que for possível).

Além do trabalho incrível, David também começou o Projeto Tesseract (não, não tem relação com Os Vingadores) onde os “estudantes de arquitetura usam a sua criatividade para a humanidade” fazendo design para ONG’s e comunidades carentes.

We are primarily interested in how our built environment can be a positive nurturing atmosphere, and many deprived communities around the world lack even simple spaces to live, work, learn and meet in. Over the past couple of years we have begun putting our interest into practice by providing architectural design support and creative projects for NGOs and communities, with our first project in India now nearing completion.” (Nós estamos essencialmente interessados em como nosso meio construído pode alimentar uma atmosfera positiva, e muitas comunidades carentes ao redor do mundo não tem simples espaços para viver, trabalhar, aprender, reunir-se. Ao longo dos últimos dois anos nós começamos a colocar nosso interesse em prática providenciando suporte arquitetônico e projetos criativos para ONGs e comunidades, com nosso primeiro projeto na Índia agora em fase de conclusão.) [tradução bem tosca mesmo, só pra vocês entenderem]

Foi bem difícil separar imagens pra colocar no post, mas…

Capa do EP da banda Boy With Compass. (Que eu não conhecia, mas adorei!)

Inspirem-se!

 

A Bússola de Ouro – Philip Pullman

– E quando o seu dimon se estabelecer numa forma, você vai saber que tipo de pessoa é.

– Mas e se o meu dimon se estabelecer numa forma que eu não goste?

– Bom, você vai se decepcionar, não é? Tem muita gente que gostaria de ter um dimon-leão e acaba com um poodle. E até aprenderem a se contentar com o que são, reclamam muito. Acho isso um desperdício de energia.

Autor: Philip Pullman

Editora: Objetiva – Ponto de Leitura (edição de bolso)

Ano de lançamento: 2010 (edição de bolso)

Onde comprar:  Cultura, Submarino, Saraiva.

Leia o primeiro capítulo aqui.

A Bússola de Ouro (Northern Lights) é o primeiro livro da trilogia Fronteiras do Universo (continuações: A Faca Sutil e A Luneta Âmbar).

“O primeiro volume da trilogia Fronteiras do Universo, de Philip Pullman, se passa em um mundo muito parecido com o nosso – mas com algumas curiosas diferenças. Ciência e religião se confundem. Todo ser humano possui um daemon, um animal inseparável que na infância toma várias formas. E existe um raríssimo objeto que aponta a verdade, mas ninguém sabe fazê-lo funcionar.

Lyra é uma menina levada que vive na tranqüila cidade universitária de Oxford, na Inglaterra. Lá, crianças começam a desaparecer. E quando seu grande amigo Roger, some, Lyra parte em sua busca, disposta a desafiar seus próprios temores.

Na paisagem árida do Norte, onde tenta encontrar Roger, Lyra enfrenta uma terrível conspiração que faz uso de crianças-cobaias em sinistras experiências. Entre ursos usando armadura e bruxas que sobrevoam as sombrias geleiras, Lyra terá que fazer alianças inesperadas se quiser salvar o amigo de seu trágico destino.”

Achei que a Lyra seria só uma criancinha irritante que é designada a salvar o mundo, mas estava completamente enganada. Ela é mais bem resolvida que muita protagonista por aí. Apesar do comecinho ter me entendiado um pouco (demorei bastante pra sair dos primeiros capítulos), depois que peguei o ritmo do livro não consegui largar!  Mundos fantasiosos são encantadores, cadê meu dimon e o Iorek Byrnison?! Terminei o livro esperando desesperadamente que Lorde Asriel se mostre mais humano nos próximos livros, estava tão inclinada a gostar dele, poxa.

(E por favor, galera, sem comparar com As Crônicas de Nárnia, nem polemizar sobre os temas religiosos abordados no livro, certo? Será que alguém pode apreciar um livro sem querer “causar”?)

O filme:

Lançado em 2007. Com Dakota Blue Richards, Nicole Kidman e Daniel Craig no elenco.

Crônica + playlist da semana

A idade do dane-se

“‘Coitada da perereca dela/é tão bela/é tão bela/coitado do meu passarinho/tão sozinho/tão sozinho…’ Essa é a letra de uma música que eu escutei pela primeira vez num show a que assisti duas semanas atrás. Não foi num espetáculo caipira, ou erótico, ou infantil. Foi no show do big boss da tropicália, Caetano Veloso.

Se envelhecer traz algum benefício, este é um dos poucos: não precisar provar mais nada pra ninguém. Eu sei, eu sei que Caetano não é uma unanimidade, tem gente que torce o nariz pra ele, mas que torçam. Caetano pode cantar até Baba Baby que vai parecer uma ópera de tão lindo. Tendenciosa, eu? Mais que tendenciosa. Absolutamente rendida.

Poucas pessoas chegam numa etapa da vida com tantos serviços prestados como ele. Poucos podem abrir mão de submeter-se aos índices de audiência, ao gosto padrão, às exigências de mercado, à opinião pública. São meia dúzia de seres acima do bem e do mal, que já estão afim, na hora e da maneira que bem entenderem. Quem não celebra isso?

Caetano está em atividade desde que saiu da adolescência. Cantou de tudo. Compôs de tudo. Opinou sobre tudo. Escreveu um livro, fez um filme. Ficou mais bonito com o tempo. Mantêm-se ativo e criativo. E cada vez mais generoso, homenageando amigos e parceiros. Já esteve em todos os palcos do mundo, já concordou e discordou, já conquistou prêmios e desafetos, e está com 60 anos nas costas. Dane-se a crítica, danem-se os caretas. Ele pode cantar ‘coitada da perereca dela’ e mandar uma banana para os mal-humorados.

Outro exemplo, rapidinho: Woody Allen. Escreve e dirige um filme por ano desde sei lá quando. Trabalhou com todos os atores que quis, também já ganhou prêmios e desafetos, e não tem 60, e sim 67 anos nas costas. Seus filmes não andam tão bons? Concordo, se compararmos com ele mesmo, anos atrás. Seguem, no entanto, sendo melhores do que a maioria dos filmes atuais. Ele não decaiu, está apenas se divertindo, fazendo só o que quer e o que gosta.

Eu não acho fascinante envelhecer e nem tenho pretensão de um dia ser assim tão poderosa. Mas celebro porque é de liberdade que se trata, porque é isso que a gente persegue e porque é muito prazeroso testemunhar, rir e aplaudir a galhofa, aplaudir o descompromisso, aplaudir os desacorrentados.”

Martha Medeiros, Montanha-russa

Dancing in the moonlight

Boa semana!

Poser no more: Marilyn Monroe

“I’m selfish, impatient and a little insecure. I make mistakes, I am out of control and at times hard to handle. But if you can’t handle me at my worst, then you sure as hell don’t deserve me at my best.”

– Marilyn Monroe

Norma Jeane Mortenson (a.k.a. Marilyn Monroe) (1 de junho de 1926  – 5 de agosto de 1962) cativou a audiência por mais de uma década, com sua sensualidade e inocência (nem tão inocente assim, ok) em trabalhos como “Os Homens Preferem As Loiras”, “Como Agarrar Um Milionário”, “Quando Mais Quente Melhor”, “O Pecado Mora Ao Lado”, entre outros.

Nascida em Los Angeles, Califórnia (she’s a LA baby)  viveu grande parte da infância em orfanatos e na casa de familiares, devido a saúde de sua mãe, até que, em 1942 (aos 16 anos), casou-se com Jimmy Dougherty (21).

Quando Jimmy foi mandado ao Pacífico Sul pela Marinha, Norma trabalhou numa fábrica de aeronáutica, onde foi fotografada por Danis Conover e começou a ganhar fama em capas de revistas. Em 1946, separou-se de Dougherty, assinou contrato com a 20th Century Fox, tingiu o cabelo de loiro e adotou o  nome Marilyn Monroe (ufa!). Ainda casou mais duas vezes, com Joe DiMaggio, de janeiro a outubro de 54, e com Arthur Miller, de 56 a 61).

Em maio de 62, Marilyn fez a sua inesquecível performance de “Happy Birthday To You” para o presidente John Kennedy (aumentando os rumores de que os dois teriam um envolvimento amoroso).

(Sources: site oficial, Uol e Wikipédia)

Alguns dos filmes que assisti:

The Seven Year Itch (O Pecado Mora ao Lado)

Marilyn e a famosa cena do vestido esvoaçante.

“Se antes do descobrimento da América, todos os anos, em Manhattan, com a chegada do verão, as esposas e crianças iam para o norte fugindo do calor escaldante, enquanto os homens ficavam na cidade exercendo suas tarefas: pescar, montar armadilhas e caçar, 500 anos depois, a dinâmica é quase a mesma. O Pecado Mora ao Lado (The Seven Year Itch; 1955) narra a história de Richard Sherman, que em invés das práticas de seus antepassados, enquanto sua família está longe, trabalha como editor de livros. No primeiro dia sozinho em casa, ele conhece sua nova vizinha do andar de cima (Marilyn Monroe) e logo é atacado pela ‘coceira da tentação’ (numa tradução literal e – diga-se de passagem, mais inteligente – o título do filme seria “A coceira dos sete anos”), se referindo a uma teoria do filme que os homens são mais propensos ao adultério no sétimo ano de casamento.” (Cinemascope)

Some Like It Hot (Quanto Mais Quente Melhor)

“A história do filme se passa na Lei Seca, em um cabaré disfarçado de funeral, cenário que desencadeia uma série de mortes presenciadas por duas testemunhas, dois homens (Jack Lemmom e Toni Curtis)a>, que são obrigados a fugir travestidos com uma banda de jazz feminina. É nesse contexto que encontra a estonteante e outsider da banda, Sugar Cane, a personagem de Marilyn. “(Cinemascope)

How To Mary A Millionaire (Como Agarrar Um Miliónario)

“Em Nova York, Schatze Page (Lauren Bacall), Pola Debevoise (Marilyn Monroe) e Loco Dempsey (Betty Grable), três modelos cansadas de namorados sem dinheiro, alugam em Manhattan um elegante apartamento com o objetivo de arrumarem maridos ricos. Mas a situação se complica quando o dinheiro vai acabando e elas começam a se interessar por homens sem dinheiro.” (Adoro Cinema)

Gentleman Prefer Blondes (Os Homens Preferem As Loiras)

“E é através do gênero comédia e musical que a história de duas amigas dançarinas Dorothy (Jane Russel) e Lorelei (Marilyn Monroe), é contada. A primeira, uma mulher desinibida, inteligente, engraçada e que frequentemente ironiza as situações nas quais sua companheira dos palcos se envolve; a segunda é o oposto — inocente, “burra” e interessada somente em homens ricos que possam lhe presentear com jóias e dinheiro.” (Cinemascope)

Virei fã da Jane Russel. Incrível!

Love, Marylin

“Quase 50 anos depois de sua morte, completados em agosto deste ano, uma caixa com escritos de Marilyn Monroe foi achada na casa de sua professora de atuação. Com base nos papéis, poemas, cartas e trechos de biografias, entrevistas com biógrafos e imagens de arquivo, a diretora Liz Garbus construiu o documentário “Love, Marilyn”.” (Uol Cinema)

Esse eu não vi ainda. Quero muuuuuuuito assistir. #mimimi (assim que conseguir faço um post)

My Week With Marilyn (Sete Dias Com Marilyn)

“Baseado nas obras de Colin Clark, My Week With Marilyn e The Prince, The Showgirl and Me, Sete Dias com Marilyn relata um período específico da vida e carreira da atriz Marilyn Monroe – os bastidores das gravações do filme O Príncipe Encantado (The Prince and the Showgirl; 1957). No auge do sucesso e em lua de mel do terceiro casamento, Marilyn e seu marido, o dramaturgo Arthur Miller, desembarcam na Inglaterra e a partir de então, uma série de dramas marcam sua estadia no país, o maior deles, sendo o envolvimento entre a estrela e Colin, o terceiro assistente de direção do respeitado ator britânico Laurence Olivier.” (Cinemascope)

Não preciso falar que Emma Watson e Eddie Redmayne são uns lindos, certo?

Por fim, Marilyn cantando em Some Like It Hot (adorei essa música):

“Imperfection is beauty, madness is genius and it’s better to be absolutely ridiculous than absolutely boring.”

– Marilyn Monroe

So pretty: delineador gatinho

Sem novidades: blogueiras de todo o mundo fazem o traço do delineador parecer muito fácil, coisa de amador. Porém, certas pessoas (lê-se “EU!!!!”) não possuem essa coordenação motora invejável (ou no mínimo aceitável. Sério. Sério mesmo). E aí, como faz? Durex. Como assim, Bial? É, Durex. Eu também achei que não ia funcionar muito bem, mas, meu maior problema sempre foi deixar os dois traços iguais, e a fita adesiva resolve isso muito bem.

 

Inspire-se

We Heart It

Alexa Chung e Lauren Conrad

Adele, Anne Hathaway e Keira Knightley

Pirem na maquiagem da Amy Locane em Cry Baby

 

Agora, assistam-me cantar para o carcereiro libertar meu homem Johnny Depp. (não, pera)

Quem queria ser o vidro aos 3 minutos e  20? Né? Né?

 

#partiu #ser #gatinha

xoxo, Gabi

Silence yourself!

The world used to be silent
Now it has too many voices
And the noises are constant distraction
They multiply, intensify
They will divert your attention from what’s convenient
And forget to tell you about yourself
We live in an age of many stimulations
If you are focused, you are harder to reach
If you are distracted, you are available
You are distracted, you are available
You want to take part in everything
And everything to be a part of you
Your head is spinning faster at the end of your spine
Until you have no face at all
And yet if the world would shut up, even for a while
Perhaps we will start hearing the distant…
And recompose ourselves
Perhaps having deconstructed everything
We should be thinking about putting everything back together

Silence yourself!

Savages – Shut Up