Retrospectiva musical de 2013

2013 foi – pra mim – o ano mais “musicalmente compartilhado” (?) de que eu me lembro (na verdade, é, o ano não acabou ainda, certo?). Cada um tem o seu estilo musical e tal, mas, nesse ano, eu percebi todo o mundo ouvindo e cantando as mesmas músicas (levanta a mão quem não aguenta mais Girl On Fire). Eu vi bastante aquela cena em que um começa a cantar e, um a um, todos se juntam (agora eu sei como o elenco de Glee se sente).

E pra fechar o ano com chave de ouro: PLAYLIST TOP 60! E antes da playlist, um top 23 de vídeos! (Não estão em ordem de nada)


01. Wake Me Up – Aviici feat. Aloe Blacc.(Vocês sabiam que o nome Avici é “derivado do termo budista Avīci que representa o nível mais baixo do inferno”? Achei super legal.) A letra mais linda do ano: “Tentei carregar o peso do mundo/mas só tenho duas mãos/Espero ter a chance de viajar o mundo/mas não tenho nenhum plano/Gostaria de poder permanecer jovem assim para sempre/sem medo de fechar os meus olhos/A vida é um jogo feito para todos/e o amor é o prêmio”

02.Wrecking Ball – Miley Cyrus. Tirem as crianças da sala, a Miley chegou, e chegou pra acabar com o recalque geral  <3. “Nós arranhamos, acorrentamos nossos corações em vão/Pulamos, sem nunca perguntar por quê/Nós nos beijamos, eu cai no seu feitiço/Um amor que ninguém poderia negar”

03.Nightingale – Demi Lovato. A Demi, além de linda, incrível e talentosa, é minha paixão. Muito amor <3. Se você não gosta dela, por favor retire-se. (brincadeirinha) (ou não) “Você pode ser o meu rouxinol?/Cante para mim, sei que você está aí/Você pode ser minha sanidade/Me trazer paz/Cante para eu dormir/Diga que você será meu rouxinol”

04.Royals – Lorde. A música mais “nossa, me indentifiquei” do ano. “Nós não ligamos, dirigimos Cadillacs nos nossos sonhos”, “E nunca seremos da realeza/Não corre no nosso sangue, esse tipo de luxo não é pra gente/Nós procuramos outro tipo de agitação”

05.Suit & Tie – Justin Timberlake feat. Jay-Z. O Justin Timberlake é um dos únicos que consegue fazer músicas longas serem incríveis. E sensuais. E viciantes. Todas elas. Já fiz um post pré-Rock in Rio sobre ele aqui.  “Contanto que eu tenha meu terno e minha gravata/Vou deixar tudo na pista esta noite”

06.Treasure – Bruno Mars. O cantor “deixa eu te levar pra casa, seu lindo” do ano. Fale o que quiser do Bruno Mars, mas eu acho ele é um dos artistas mais absolutamente incríveis da atualidade. Viciei muito nas músicas do CD Unorthodox Jukebox, e, por mim, estariam todas aqui. “Bela garota, você deveria estar sorrindo/Uma garota como você nunca deveria parecer tão triste/Você é tudo que eu vejo em meus sonhos/Eu não teria dito isso para você se não fosse verdade”

07.Best Song Ever – One Direction. Clipe mais “apertei o replay várias e várias vezes” do ano. “And we danced all night to the best song ever/We knew every line now I can’t remember/How it goes but I know that I won’t forget her/Cause we danced all night to the best song ever”

08.Atlas – Coldplay. O melhor lyric video que eu vi o ano inteiro. Sem falar que, só por estar na trilha sonora de Em Chamas, já merece respeito. “Alguns estão muito longe/Alguns procuram ouro/Alguns dragões para matar/Esperamos que o paraíso esteja no fim da estrada/Mostre-me o caminho, Senhor/Porque eu, eu estou prestes a explodir”

09.Radioactive – Imagine Dragons. Eu já tinha falado sobre o ID aqui, inclusive eu comentei o meu ciúmes sobre a fama que a banda ia ganhar após entrar na trilha sonora de A Hospedeira. Definitivamente a música mais in-crí-vel do ano, duvido que você consiga passar o clipe inteiro sem se mecher no ritmo. (Querendo muito esse “tambor” (?)) “This is it, the apocalypse”

10.Get Lucky – Daft Punk feat. Pharrell Williams. A mais “UUUUUUHU!” do ano (não achei outra definição pro sentimento que essa música me traz). “We’ve come too far/To give up who we are”

11.Give Me Love – Ed Sheeran. O que eu posso falar do Ed? É só observá-lo por 10 segundos e você chegará a conclusão de que ele é a pessoa mais fofa-awn-seja-meu-amigo que você – provavelmente – jamais terá a oportunidade de conhecer. (E é nessa parte que todos nos afogamos em tristeza). “Me dê amor como nunca antes/Porque ultimamente tenho desejado mais/E faz algum tempo mas ainda sinto o mesmo/Talvez eu deveria deixar você ir”

12.Stay – Rihanna feat. Mikky Ekko. Dúvido (dú-vi-do) que você nunca tenha feito a Rihanna e soltado um ‘I WANT YOU TO STAAAAAAAAAAAAAAY” suuuuper afinado. Porque se é pra cantar, chega logo no Stay, Rolling in the Deep (ou seria Rolling in the Johnny DEPP?) e I Will Always Love You. “Oh, o motivo pelo qual me mantenho firme/Oh, porque preciso fazer este buraco desaparecer/É engraçado, você é quem está em ruínas/Mas eu era a única que precisava ser salva/Porque quando você nunca vê as luzes/É difícil saber quem de nós está desabando”

13.Blurred Lines – Robin Thicke. “I know you want it/I know you want it”. Isso define.

14.Come & Get It – Selena Gomez. NA NA NA NA, WHEN YOU RÊ-Ê-Ê-Ê-Ê-ÊADY!

15.Ho Hey – The Lumineers. Te desafio a achar música mais amorzinho do que essa. Coisa mais linda da Gabs <3. “Não sei a onde pertenço/Não sei onde errei/Mas posso escrever uma música”, “I belong with you, you belong with me/You’re my sweetheart”

16.Thrift Shop – Macklemore & Ryan Lewis. “This is fucking awesome”. Sem mais.

17.We Are Never Ever Getting Back Together – Taylor Swift. Tanto o clipe quanto o lyric vídeo são muito incríveis e pelo menos um deles tinha que entrar na retrospectiva. “Eu realmente vou sentir falta de você começando brigas/E eu caindo, gritando que estava certa/E você iria se esconder/E encontrar a paz com algum disco indie/Que é muito mais legal do que o meu”

18.The Fox – Ylvis. “com uma letra PROPOSITALMENTE ridícula e um clipe BIZARRAMENTE doido. A ideia é: se é pela zuera, vamos fazer a zuera profissionalmente.” (Garotas Geeks). “Ring-ding-ding-ding-dingeringeding!”

19.Cups – Anna Kendrick (Pitch Perfect). O tamanho do meu amor por esse filme não cabe no post. Mas eu achei que quase ninguém iria conhecê-lo, então, de repente, eu percebo todo mundo tentando fazer a batida do copo. E, claro, eu não aprendi ainda (me aguardem). “Tenho um bilhete para o caminho mais longo/Duas garrafas de whisky para a viagem/E eu certamente gostaria de alguma companhia/E eu vou embora amanhã, o que você diz?”

20.I Love It – Icona Pop. Quem nunca cantou “I DON’T CAAARE!” pro amigo chato não viveu intensamente. “You’re on a different road, I’m in the Milky Way/You want me down on Earth, but I am up in space/You’re so damn hard to please, we gotta kill this switch/You’re from the 70’s, but I’m a 90’s bitch”

21.Bonfire Heart – James Blunt. O James Blunt é divo. E estávamos todos com saudades de músicas novas. E o clipe é lindo. (Ignorem a falta de capacete. Não repitam isso em casa.) “E eu estive olhando para as estrelas/Por muito, muito tempo/Estive apagando fogos/A minha vida inteira/Todos querem uma chama/Mas não querem se queimar/E hoje é nossa vez”

22.Brave – Sara Bairelles. Com a polêmica de Roar x Brave, muita gente conheceu a ótima música da Sara (inclusive eu, shame on me). “Talvez exista uma saída/Da jaula onde você vive/Talvez um dia desses/Você possa deixar a luz entrar/Me mostre/O quão corajoso você é”

23 – Miley Cyrus. Eu não vi muitas pessoas falando sobre essa música (além de “vamos ver o que a Miley aprontou agora”), mas eu tive que acrescentá-la porque ela grudou na minha cabeça. Adorei adorei. “If you’re a lame, that’s a shame/You can’t hang with us/I’m MC Hammer fly, you can’t touch/J’s so fly/I should work at Flight Club”

“Mas, ah, Gabs, faltou tal música” Ceeerto, a playlist aí embaixo tem 60 músicas, talvez você encontre a que procura.

“I say make time to dance alone…” (ou: a trilha sonora de Elizabethtown)

“You wanna be really great? Then have the courage to fail big and stick around. Make them wonder why you’re still smiling.”

Sadness is easier because its surrender. I say make time to dance alone with one hand waving free.

Alguém pode me explicar por quê bulhufas eu nunca tinha ouvido falar desse filme?! Todo mundo com ciúmes do Orlando Bloom e do soundtrack ma-ra-vi-lho-so? (se é esse o motivo, eu compreendo)

Elizabethtown (ou Tudo Acontece em Elizabethtown, se preferir) é um filme de 2005, estrelado por Orlando Bloom (não diga) e Kirsten Dusnt (a Mary Jane, de Homem Aranha).

A história mostra Drew Baylor (Bloom), que é demitido do emprego após um grande fracasso, e pensa em se matar (ele faz uma máquina mortífera muito criativa) (sem incentivos, galera). Mas Drew decide adiar seu suicídio quando recebe a notícia que o seu pai faleceu, e sua mãe e irmã contam com ele para ir a Elizabethtown, Kentucky, cuidar do enterro. No caminho ele conhece Claire Colburn (Kirsten), uma aeromoça, que acaba virando sua amiga. E…assistam!

Eu fui achando que era só um draminha “garota-salva-garoto-depressivo-mostrando-o-valor-da-vida-e-do-amor-verdadeiro-e-blá” e que EU ia terminar com vontade de cometer suicídio, mas o filme me deu um tapa na cara! Tem muitas frases legais e (SIM! OBRIGADA, PESSOA QUE FICOU ENCARREGADA DISSO) uma trilha sonora incrível!

Vamos aos trabalhos!

“Você tem 5 minutos para mergulhar na tristeza profunda. Aproveite, desfrute, descarte… e siga em frente.”

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Mudanças no blog

Perdoem a ausência, fim de ano é uma loucura! (desculpa clichê mas verdadeira) O blog está abandonado, também, porque faltam ideias pra posts. Então eu decidi fazer algumas mudanças por aqui.

Pra começar: o nome, Musiquei. Eu gosto de música. Gosto não, AMO!!!!! (em maiúsculo, negrito, itálico e com várias exclamações mesmo). Música me move, o ponto alto do meu dia é encontrar uma música que combine com a próxima coisa que eu preciso fazer. E, pelo menos eu acredito (e quero continuar acreditando), que todo mundo é assim: gosta de fazer playlists, de descobrir novos artistas, de pesquisar sobre eles e etc.

Então, é principalmente sobre música que eu vou escrever a partir de agora (na verdade, eu já fazia isso). Principalmente, mas não exclusivamente. Sempre que me vier uma ideia pra falar de outra coisa, eu arrumo um espacinho pra ela por aqui. A mudança no nome do blog foi feita pra “combinar”, eu não ia me sentir bem escrevendo muito sobre música no “Quase Vintage”, Musiquei é mais a cara dele agora.

E é isso. Feliz fim de ano!

Quem se atreve?

Tá difícil pra caramba. Mas não tá fácil pra ninguém né? É um desabafo. Talvez um dia eu tenha coragem de te mostrar. Aí então, talvez você entenda. Porque é muito fácil dizer que vai ficar tudo bem quando não é contigo. É que na teoria é tudo lindo. E quando eu falho – ou nem tenho força de tentar – e preciso que você me diga que tudo bem, isso acontece? Já me culpo o suficiente, o.k.? Eu não preciso me sentir mal por te decepcionar também.

Admite que não sou invencível. Não coloca todas essas expectativas em mim. Essa minha postura reclusa não é pra mostrar independência não. É medo. Porque eu não tenho essa sua bravura. Eu sinto demais. Às vezes eu choro enquanto você não tá olhando. Às vezes eu penso em desistir antes de dormir. Mas eu sei que melhora. Também sei que depende única e exclusivamente de mim.

Poxa, não me olha assim. Não me diz essas coisas que não é justo comigo. Todo mundo precisa crescer, tá certo, tá certo. Eu sempre soube. Mas isso ficou sempre como uma ideia latente – presente mas em segundo plano. Provavelmente a vida, o destino ou como queira chamar, cansou de me esperar e deu o seu empurrãozinho filho da mãe.

E se isso é o meu “ritual de passagem” que se dane. Às vezes bate uma vontade incontrolável de ser feliz. Quem se atreve?

Aquecimento Rock in Rio (ou: post de adoração ao Jared Leto)

All we need is faith. Faith is all we need. – Thirty Seconds to Mars

Rock in Rio tá aí! (YAAAY) E, já que no ano passado eu não me preparei pra assistir (acabei não vendo quase nada), dessa vez tem até aquecimento.

Pensei em fazer uma playlist com alguns dos artistas divos do primeiro fim de semana, mas, no fim das contas, virou um post de adoração para os maravilhosos-incríveis-ô-la-em-casa: Justin Timberlake e Jared Leto (Thirty Seconds to Mars)!

O post será dividido em duas partes, pra não ficar muito grande, ok?

Admirem-se









Terminem o post morrendo de inveja dos cabelos macios do Jared.

9 curtas da Pixar

Ainda não testemunhei nenhuma alma viva que não tenha se apaixonado pelo último curta-metragem da Pixar, O Guarda-chuva Azul. Mas, se você não teve oportunidade de ver ainda, ou mesmo se teve, por que não se divertir um pouco com os anteriores?

 Presto (2008)

O curta que passa antes de Wall-E mostra o mágico Presto tentando fazer um show com o seu coelho, Alec. Foi nominado ao Oscar e ao Annie Award.


❤ La Luna (2011)

O curta foi exibido antes de Valente e conta a história de um garoto, seu pai e seu avô fazendo um “trabalhinho” na lua. Foi nomeado ao Oscar e ao Annie Award.


❤ Day & Night (2010)

Exibido antes de Toy Story 3, mostra o Dia e a Noite em uma briga para descobrir quem é melhor. É vencedor de um Annie Award e foi indicado ao Oscar.


❤ Partly Cloud (2009)

Exibido antes de Up, além de ser um dos extras de seu DVD, fala sobre o dia a dia das nuvem, que criam bebês e filhotinhos fofinhos e bonitinhos para serem levados pelas cegonhas. Mas, uma nuvem diferente tem a tarefa de criar filhotinhos não tão fofinhos assim.


❤ Lifted (2006)

Antecede Ratatouille e mostra um alien atrapalhado fazendo um teste de abdução. Foi nomeado ao Oscar.


❤ One Man Band (2005)

Mostra a batalha entre dois músicos pela moeda de uma garotinha. Foi exibido antes de Carros e indicado ao Oscar.


❤ For the Birds (2000)

Passa antes de Monstros S.A.. Conta a história de pássaros que se sentem incomodados por um pássaro de outra espécie. Vencedor de um Oscar e de um Annie Award.


❤ Geri’s Game (1997)

Passa antes de Vida de Inseto (nostalgia) e mostra um velhinho, Geri, jogando xadrez contra ele mesmo. (Geri também aparece em Toy Story 2, como restaurador de brinquedos)


❤ Luxo Jr. (1986)

Mostra duas luminárias, e uma delas (Luxo Jr.) brinca com uma bola. Simples e genial. (Luxo Jr. tornou-se o famoso mascote da Pixar, e a bola que ele brinca aparece em vários outros filmes). Ganhou prêmios no Festival Internacional de Filmes em Berlim, no Festival Internacional de Animação em Ottawa e na Celebração Mundial de Animação e foi indicado ao Oscar.

Eu tenho um plano.

Tem horas que é tudo tão maçante, que é preciso escrever. Mesmo que eu não saiba como organizar essas coisas que acontecem aqui dentro. Mesmo que eu venha tentando evitar exposição já faz um tempo – toda minha existência, provavelmente.

Talvez o meu receio seja compartilhar tudo isso que me aflige e acabar descobrindo que ninguém sente como eu sinto e que sou mais louca do que penso. Será que vocês também acham que o tempo tá passando, e que parece que a gente tá parado no meio disso tudo? Será que vocês percebem essas mudanças acontecendo? Vocês também estão mudando. Tenho medo disso. Geralmente as mudanças acabam com um lugar vazio. E eu conheço bem esse lugar.

Mas apesar de tudo continuamos tentando, seguindo em frente. Por quê? Por que a gente tem essa mania de querer ser infinito? Fingindo que o dia não termina nunca e que o tempo não passa rápido demais. Fazendo planos para um amanhã que nunca chega. Acho que é orgulho. Pelo menos no meu caso, eu continuo levantando só pra provar pra eles que eu vou conseguir chegar exatamente onde quero. O problema é que nem eu sei direito onde é isso. Mas também tenho um plano pra amanhã.

A gente vai sempre continuar esticando o braço pra tentar alcançar o desconhecido.

Te dou um calço, se quiser. Se você me levar também.